“Animais de estimação” é um tema bastante discutido em assembleias e áreas comuns de condomínios. Mas, antes de iniciar qualquer discussão independente do assunto é de extrema importância conhecer o que diz o Regulamento Interno. Veja esse artigo e saiba como criar o Regulamento Interno do seu condomínio e identificar os principais problemas que ele deve prever.
Por ser um assunto que é um dos campeões em reclamações, é importante observar se dentro do Regulamento interno existe um artigo especifico para definir as regras de convívio desses moradores ilustres como: uso da focinheira, porte do animal, condições adequadas de saúde e higiene, locais de circulação e como qualquer outro condômino respeitar os horários estabelecidos e não perturbar o sono de nenhum vizinho na madrugada com seus latidos ou outro som qualquer. Saiba mais sobre a Lei federal nº 3.688, a Lei do Silêncio.
Uma dica interessante tanto para os administradores e síndicos como para os condôminos é manter um cadastro atualizado dos animais de estimação inclusive com foto, nome, raça e etc.
É importante conhecer e controlar os mais fofos e bravos moradores de um condomínio para sua própria segurança e também caso aconteça uma eventual infração.
Proibir não é uma opção, já existem jurisprudências a favor de condôminos e seus pets, inclusive de grande porte. Alguns condomínios mais modernos já são entregues até com Pet Play (play ground para animais).
Esses espaços são específicos para os animais e separados das outras áreas sociais, segundo especialistas em comportamento animal os cães que brincam e se exercitam ficam mais calmos, isso ajuda a manter o bom comportamento.
O mais importante é usar o bom senso e criar alternativas e regras modernas para que os que amam os animais e também os que não gostam muito possam conviver bem.
Autor: Ricardo Rosa Fernandes
Fontes: BluePet, Jusbrasil, R7 noticias